Trail
Serra Amarela
Distance Distance:34916 metros
Difficulty Difficulty: Elevado
Duration Duration: 24 horas
Part 01
Ermida - Cutelo
Distance Distance: 9.294 metros
Difficulty Difficulty: Mdio
Duration Duration: 6 horas
Part 02
Cutelo - Vilarinho da Furna
Distance Distance: 8.647 metros
Difficulty Difficulty: Mdio/elevado
Duration Duration: 6 horas
Part 03
Vilarinho da Furna - Louria
Distance Distance: 8.967 metros
Difficulty Difficulty: Elevado
Duration Duration: 6h30m
Part 04
Louria - Ermida
Distance Distance: 8.001 metros
Difficulty Difficulty: Mdio
Duration Duration: 5 horas
First step factsheet
01
Ermida - Cutelo
First step factsheet
Entidade promotora: Municpio de Ponte da Barca e Municpio de Terras de Bouro
Extenso: 9.294 metros
Grau de dificuldade: Mdio
Tempo de durao: 6 horas
Incio: Aglomerado populacional de Ermida (municpio de Ponte da Barca)
(4149’11.69”N/815’31.21”W)
Fim: Aglomerado populacional de Cutelo (municpio de Terras de Bouro)
(4146’21.34”N/ 814’59.00”W)

Nota: O percurso pode ser realizado no sentido inverso (Cutelo - Ermida)
02
Ermida - Cutelo
topographic profile
3.1
Points of interest
Ermida


A Ermida, freguesia do município de Ponte da Barca, é uma aldeia típica de montanha, rodeada por um escadório de campos em socalcos e com uma envolvência geral de matos e alguns bosques. A zona agrícola estava sempre situada perto da aldeia, para não obrigar a grandes deslocações diárias e em zonas com pouco declive e de preferência côncavas para ajudar a uma melhor retenção da água e solo. Quando o declive era superior ao ideal faziam-se socalcos como os que se observam, onde predominam os lameiros, milharais e batatais, compartimentados por uma infinidade de muros. Neste aglomerado populacional, profundamente isolado durante séculos, existe um Núcleo Museológico onde estão registadas aquelas que serão as principais características desta comunidade de montanha. Estão expostos, também, dois marcantes elementos do vasto património cultural desta localidade: a Estátua-menir da Ermida e a Pedra dos Namorados. A primeira é um magnífico exemplar datável do 2.° Milénio a. C., a mais antiga escultura antropomórfica conhecida no território do Parque Nacional. A segunda é uma lápide da época da romanização, encontrada nos arredores da Branda de Bilhares e na qual o povo da aldeia pretendia ver figurados “um par de namorados”.



Points of interest
Vale de Carcerelha; urzais tojais e giestais
3.2
Vale de Carcerelha; urzais tojais e giestais


De um ponto mais alto, pode-se apreciar na plenitude o vale de Carcerelha, onde o grande desnível (mais de 250 m) entre as encostas e o ribeiro causa um grande impacte. Também se pode observar que na margem direita dominam os giestais enquanto na margem esquerda dominam os urzais-tojais (habitat protegido). No local onde nos encontramos os urzais-tojais são dominados pelo tojo-molar (Ulex minor), várias espécies de urzes (Erica sp. pl.) e pelo sargaço (Cistus psilosepalus). Estes matos resultam geralmente da degradação dos carvalhais pelo fogo. Ainda assim, possuem uma biodiversidade significativa. As seguintes espécies de animais são uma pequena amostra das que aqui poderão ser observadas: javali (Susscrofa), raposa (Vulpes vulpes), felosa-do-mato (Sylvia undata), cartaxo-comum (Saxicola torquata), tartaranhão-caçador (Circus pygargus) e víbora-cornuda (Vipera latastei).



3.3
Points of interest
Campos do Vidoal

Trata-se de uma antiga área agricultada pelos habitantes da aldeia de Lourido, na freguesia de São Miguel de Entre Ambos-os-Rios, município de Ponte da Barca. Nesta área, hoje abandonada, onde se produzia milho, são bem visíveis os antigos espaços trabalhados, rodeados por muros em mamposteria.
Em alguns desses espaços, os mais inclinados, ainda se identificam os antigos socalcos, fundamentais para a produção nos terrenos mais declivosos.

Campos do Vidoal
Points of interest
Urzais tojais
3.4
Urzais tojais

Os urzais-tojais, deste ponto, além do tojo-molar (Ulex minor) e sargasso (Cistus psilosepalus) apresentam, em relativa abundância, o ranha-lobos (Genista triacanthos). Esta espécie costuma ser abundante sobre xistos, mas não sobre granitos como neste local.
Em vários dos arbustos podem-se observar casulos de vespas.

3.5
Points of interest
Portela e vista para o fojo de Germil


Este ponto localiza-se numa portela, que significa uma depressão entre os cumes de uma montanha. Desta portela pode-se observar para norte a Serra do Soajo e para sul a aldeia de Germil (Serra Amarela). A partir deste ponto, e seguindo em direção à aldeia de Germil, identifica-se, numa encosta a sudoeste, na margem esquerda do Rio Germil, o Fojo de Germil.

Trata-se, à semelhança do Fojo de Vilarinho ou do Fojo da Ermida, de uma antiga armadilha para caçar lobos. Este animal, hoje protegido, foi durante muitos séculos objeto de perseguição, motivada quer pelo medo que incutia nas gentes serranas, pela sua associação ao mundo do além, quer pelos ataques que fazia aos animais que pastavam nas serras do Norte de Portugal. Nesta zona, os muros dos fojos, de perfil em V, são construídos com blocos em granito ou aproveitam paredes naturais já existentes (afloramentos rochosos) e podem atingir centenas de metros de extensão.

 



Portela e vista para o fojo de Germil
Points of interest
Silha e calada de Germil
3.6
Silha e calada de Germil

Nas proximidades de Germil, a Norte, identifica-se um elemento do vasto património de valor etnográfico desta aldeia, uma Silha. É uma estrutura em granito, sensivelmente circular, que servia o propósito de proteger as colmeias. Referidas para esta região desde a Idade Média, a existência destas estruturas mostra o quanto a apicultura era importante em tempos idos. Este elemento pode ser observado enquanto se experiencia o calcorrear de um magnífico caminho empedrado, rasgado a meia encosta, um acesso da aldeia para a serra.

3.7
Points of interest
Mamoa da Giadela


A área que corresponde à Serra Amarela teve ocupação humana, pelo menos, desde o Neolítico. São vários os vestígios arqueológicos que atestam os inícios da aventura humana nesta serra. Neste local, na freguesia de Germil, numa área aplanada a cerca de 650 metros de altitude, identifica-se o que parece ser uma pequena mamoa. É um vestígio arqueológico do mundo funerário, de um modo geral e para monumentos com estas características, do Neolítico, sendo que os mais antigos em Portugal datam de finais do VI milénio antes da nossa Era. Esta tipologia de monumentos tem inúmeras variantes arquitetónicas, construtivas, de dimensão, entre outras. Não são visíveis quaisquer esteios. Apesar das suas pequenas dimensões, é um elemento bastante visível na paisagem, cuja configuração aplanada é interrompida pelo perfil da mamoa. A partir deste monumento obtém-se uma excelente visibilidade, sobretudo para Oeste, para o vale do Rio de Germil.

Neste local há referência à existência de uma necrópole, a Necrópole da Giadela, mas que terá sido destruída, com exceção deste monumento.



Mamoa da Giadela
Points of interest
Tomilhais; Germil
3.8
Tomilhais; Germil


Nas clareiras dos matos secos podem-se observar tomilhais galaico-portugueses (habitat). Este habitat é dominado pelo tormentelo (Thymus caespititius), que é uma espécie de tomilho, ou seja, é uma planta aromática. Deste ponto também se observa Germil, aldeia do município de Ponte da Barca, localizada a cerca de 600 metros de altitude média. É uma povoação típica de montanha com habitações em pedra, bastante concentradas, encaixadas onde a topografia da cabeceira do Rio de Germil o permite. A aldeia estrutura-se em volta de sinuosos caminhos empedrados que desembocam em pequenas eiras e largos. Esta aldeia de raiz Medieval, que em tempos se designou São Vicente de Germil, tem um vasto património cultural, sobretudo de valor etnográfico. Enquadrada numa magnífica composição de socalcos, fundamental para a exploração agrícola das encostas, nesta povoação predomina, tal como em toda a região do Minho, uma agricultura intensiva, de subsistência, em parcelas de pequena dimensão, geralmente muradas. Abaixo da povoação pode-se observar um carvalhal dominado pelo carvalho-alvarinho (Quercus robur).

 



3.9
Points of interest
Urzais-tojais hmidos

Neste ponto encontramos urzais-tojais higrófilos (húmidos) enquadrados nas charnecas húmidas atlânticas temperadas. É um habitat de conservação prioritária, dado ser raro na União Europeia por ter sido sujeito a frequentes drenagens. As espécies mais comuns neste habitat são a lameirinha (Erica ciliaris) e o tojo-molar (Ulex minor). Ao nível da fauna encontram-se principalmente anfíbios, nomeadamente várias espécies de tritões, salamandras e rãs.
 

Urzais-tojais hmidos
Points of interest
Germil; Granitos tarditectnicos
3.10
Germil; Granitos tarditectnicos

Entre as aldeias de Germil e Cutelo encontra-se a única mancha de granitos do Parque Nacional que se instalou na parte final da Orogenia Hercinica, há cerca de 300 milhões de anos.
 

3.11
Points of interest
Cutelo

Cutelo é um lugar da freguesia de Cibões, no concelho de Terras de Bouro. Este núcleo populacional está instalado num cenário de rara beleza. De arquitetura tradicional serrana, com os equipamentos comuns na Serra Amarela, onde os espigueiros, levadas e moinhos têm lugar, abre-se para uma pequena veiga de campos agrícolas, onde se pratica uma agricultura tradicional em regime de policultura. Em tempos, este aglomerado integrou o concelho de Vila Garcia extinto em 1835.
 

Trail
Serra Amarela
Part 01
Ermida - Cutelo
Part 02
Cutelo - Vilarinho da Furna
Part 03
Vilarinho da Furna - Louria
Part 04
Louria - Ermida
 
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Ermida - Cutelo
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